MEMORIAL
DESCRITIVO
1.
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento
de Ensino: Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta
Município: Maringá
NRE: Maringá
Equipe
Multidisciplinar:
Antonio Faustino dos Santos – História
Elizabete
dos Santos Meirelles – Português
Laura Lopes de Paiva – Português
Márcia de Oliveira - Pedagoga
Tatiane Martins Evangelista - Filosofia
Telma da
Silva Rodrigues – Pedagoga
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2.
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
O ensino de História da África e dos afrodescendentes e indígenas
O ensino de História da África e dos afrodescendentes
e indígenas como vem sendo apresentado no Ensino Fundamental ou Médio, está
muito aquém de atingir seus objetivos: trabalhar a grande diversidade de
povos e suas culturas e os legados deixados por esses povos a nossa
civilização, contribuindo na luta contra a discriminação e o preconceito
racial. O mesmo acontece com os povos indígenas do Brasil, haja visto que alguns
livros didáticos, muito pouco ou quase nada, é trabalhado a esse respeito.
As editoras para cumprir as Leis 10639/03 e
a Lei 11.645/08 publicam textos muito simplistas e muitas vezes desconectados
com o contexto histórico, todavia não podemos negar um certo avanço nas
questões educacionais em relação a valorização do povo negro e indígena, uma
vez que anterior a 2003 nada era estudado.
Já se trabalha origem do homem primitivo e
seus períodos históricos, todavia não cita os indígenas da América muito
menos no Brasil, a histórica da África, limita-se ao Egito e o reino de Cuxe,
porém este último, apesar de ser um texto fraco, ressalta a importância da
mulher nas sociedades africanas, o que não deixa de ser um ponto positivo.
É trabalhado os povos Incas, Maias e
Astecas, se propõem a trabalhar a diversidade cultural dos índios do Brasil
que se resume em onze linhas e uma iconografia dos Caiapós, já em relação à
África são textos fragmentados sem contextualização que se propõe a estudar
os reinos e impérios africanos. Interessante frisar que os autores trabalham
o Reino de Mali, Reino de Gana, Reino de Iorubas e o Reino do Congo, todavia
não cita o Egito como um reino localizado no África. Fortalecendo a ideia
errônea de milhares de pessoas que não sabem onde localiza o Egito.
A história dos indígenas em alguns livros
didáticos é insuficiente, cabendo ao professor complementar as
lacunas, por exemplo, com o Levante dos Males na Bahia e a política
Imperialista no Continente Africano e suas consequências.
Da mesma forma, a história da África e dos
afrodescendentes é valorizada ao aprofundar o tema a respeito da Política
Imperialista e suas consequências, abordando, também a questão racial nos
Estados Unidos, citando a Ku Klux Klan, e os movimentos de independências dos
países africanos.
No Ensino Médio, os temas são aprofundados,
seguindo a mesma linha do Ensino Fundamental. Mas percebe-se um avanço quando
se trabalha a África como: a expansão do Islã no Continente Africano e
influência no Brasil, discorre com maior clareza a política imperialista e os
reinos africanos, processos de independência dos países africanos e vários
outros temas relacionados à história da África.
Enfrentamento ao
preconceito, racismo e discriminação no ambiente escolar
A escola é um espaço de
práticas culturais, onde ocorre parte do desenvolvimento humano, e também
onde educar corresponde a ações de criar e recriar mundos e possibilidades de
constituição do indivíduo enquanto parte do coletivo. Sendo o espaço escolar
privilegiado, onde acontece boa parte do processo de socialização, nesse
sentido crianças e adolescentes, de diferentes núcleos familiares,
estabelecem relações no convívio com a diversidade.
A escola é o primeiro
contato, para a maioria das crianças, de vivência de tensões raciais, que
podem acontecer de forma conflituosa, através de segregação, exclusão,
discriminação ou de ridicularização, iniciando assim um processo de
desvalorização de seus atributos individuais, que de alguma forma irá
interferir na construção de sua identidade, favorecendo a disseminação do
preconceito. Portanto, a educação tem um importante papel na promoção dos
direitos dos negros em se reconhecerem como integrantes a autores da cultura
nacional, expressarem suas próprias visões de mundo e manifestarem seus
pensamentos e ideias sem serem discriminados.
Nesse sentido, a construção
da identidade se constituirá dentro do processo de socialização, sendo a
atitude de cada um uma influência no reconhecimento e sentimento de
pertencimento ao grupo social, por isso abordar o tema sobre discriminação e
preconceito racial no ambiente escolar é enfrentar desafios, mostrando a
importância da problemática em que estamos envolvidos e promovendo ampla
discussão, levando a reflexão individual e coletiva para transformação de
mentalidades e práticas de qualquer tratamento preconceituoso, através de
ações conjuntas no contexto educacional para reversão da discriminação e das
desigualdades em nossa sociedade.
Não que seja na escola a
origem das formas de discriminação, mas o preconceito corrente na sociedade
perpassa por ali e uma vez que no âmbito educacional é possível observar as
tensas relações étnico-raciais envolvendo a cultura e o padrão estético do
negro estereotipado, apesar que 45% da população seja formada por negros, não
têm sido suficientes para eliminar ideologias, desigualdades e estereótipos
racistas e preconceituosos. Por isso, é fundamental que os educadores sejam
orientados em seu processo de aprendizagem por professores qualificados, com
formação para lidarem com as tensas relações produzidas pelo racismo e
preconceito, que sejam sensíveis e capazes de conduzir a reeducação nas
relações ético-raciais. Isso requer
estratégias pedagógicas, mudanças nos discursos, posturas, formas de tratar
as pessoas, reconhecimento do processos históricos e resistência negra
desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes.
Entretanto é preciso envolvimento de todos na construção de um projeto de
escola e de educação voltada para um trabalho coletivo de articulação entre
os processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
Promoção
da Igualdade Racial
A promoção da igualdade
étnico-racial neste colégio é uma ação permanente na prática pedagógica. A
maioria dos educadores ou professores procuram implementar estratégias, ações
ou medidas para mudanças de perspectivas e melhoria dos indicadores quando se comprova atitude
preconceituosa em relação à identidade afrodescendente, pois o papel da
escola é fortalecer a desconstrução do preconceito e promover a igualdade
étnico-racial.
É preciso considerar o processo
histórico de discriminação étnico-racial e negação dos diretos básicos à
cidadania que acomete a população negra e povos indígenas com culturas,
trajetórias históricas e sociais diferentes. Assim, é fundamental o
engajamento da escola na construção de ações pedagógicas que viabilizem
“espaços que favoreçam o reconhecimento da diversidade e uma convivência
respeitosa baseada no diálogo entre os diferentes atores sociopolíticos,
oportunizando igualmente o acesso e a socialização dos múltiplos saberes”.
(Silva, 2010, p.46). A desconstrução
de ideias preconceituosas e estereotipadas, historicamente produzidas e
reproduzidas por visões externas aos sujeitos negros e indígenas, exigem
práticas pedagógicas comprometidas com conteúdo que represente os sujeitos de
modo afirmativo, visando à formação crítica de negras/os, não negras/os,
indígenas e não indígenas.
Quanto
à dimensão étnico-racial, o papel da escola é de formação e desenvolvimento
de cidadãos reconhecendo a influência da história e cultura africana em
relação à cultura brasileira. Dando-lhe o valor merecido no contexto
educacional, possibilitando ao estudante a trilhar pelo caminho da cidadania
de forma crítica dos condicionantes que determinam a situação que se observa
atualmente no Brasil em relação aos afrodescendentes desconstruindo o
preconceito e militando ações em prol de uma sociedade a ser construída de
forma igualitária, homogênea com estereótipos que povoam a discriminação. É
necessário o enfrentamento ao pensamento eurocêntrico, tal enfrentamento
precisa ser feito diariamente na comunidade escolar, desconstruindo conceitos
e paradigmas pré-concebidos.
Além
de fazer as intervenções quando surge caso de enfrentamento ao preconceito,
discriminação e exclusão motivados pela desigualdade na relação étnico-racial
entre outras na comunidade escolar sejam entre estudantes e educadores no
momento em que se fizer necessário.
Por ser muito abrangente a
população escolar contempla inúmeras diversidades tais como hábitos,
costumes, comportamentos, crenças e valores, alteridade, invisibilidade dos
sujeitos, preconceito racial, social, homofobia suscitando com que se tenha
uma intervenção mais clara, objetiva e imediata. Buscando superar os
apontamentos acima e para implementar as legislações educacionais a respeito
(Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Lei nº 11.645, de 10 março de 2008)
os PTD - Plano de Trabalho Docente fazem uso de palestras, vídeos, música,
leitura de artigos jornalísticos, estudo de casos e debates, discussões,
reflexões, enfim instrumentalizar-nos para transformar nossa prática
pedagógica no
intuito de desconstruir uma “verdade” e construí-la, conforme os
pressupostos estabelecidos de diversidade na escola. Em relação as atividades
desenvolvidas pela escola durante o ano letivo sobre a temática indígena
estas se apresentam permeadas nas abordagens dos conteúdos de
lutas/movimentos sociais pelo trabalho, a cultura e os valores do índio
(jogos/brincadeiras/brinquedos e confecção de adereços indígenas), bem como,
as desigualdades sociais e exclusão destes sujeitos.
Estudo
de Caso
O racismo ainda hoje é uma
questão de grande embate na sociedade brasileira, mesmo tendo se passado mais
de uma década da implementação das Leis nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e nº
11.645, de 10 março de 2008 que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, ainda
estamos engatinhando em um processo de desconstrução histórica de uma
sociedade culturalmente preconceituosa e racista. Vivemos num país onde a
herança do preconceito racial é muito presente, apesar de haver certa negação
ou omissão do problema.
Onde estamos errando? Esta talvez seja uma das
perguntas mais frequentes quando nos deparamos com adolescentes e jovens ainda se utilizando de
formas depreciativas, cruéis e desumanas para conviver com aqueles que
consideram diferentes.
Para o sociólogo Carlos Martins “Somos
a segunda maior nação negra do mundo, atrás apenas da Nigéria, mas nosso
padrão de beleza é o branco europeu”. Continuamos errando.
É evidente que a educação das relações
étnico-raciais vem construindo novos paradigmas ao longo desses anos de
trabalho no interior da escola, no entanto, percebe-se pouca mudança na
postura dos sujeitos, em especial, dos negros em relação à afirmação da sua
identidade e a autodeclararão. Ainda possuímos uma distorção cultural
agregada a educação dos nossos jovens, isto precisa ser revisto.
“no cotidiano das nossas praticas escolares, possivelmente
naturalizamos algumas falas preconceituosas que foram fundamentadas/os pelas
nossas verdades adquiridas nos nossos diferentes processos de aprendizados.
Por exemplo, ainda é comum na sala de aula das/dos professores/as ouvirmos
piadas de negros/as e acharmos engraçado chamarmos o bolo de chocolate de
‘nega maluca” e, quando estamos em uma situação difícil de solucionar, com
maior “naturalidade” falarmos que a “situação está preta”. Não nos damos
conta muitas vezes que reproduzimos e legitimamos essas práticas racistas e
discriminatórias e ao sermos capazes de
questionarmos essa naturalização, legitimarmos a violência que é exercida
contra a identidade da população negra e de suas/seus descendentes no espaço
escolar, e ainda afirmamos que a escola trata todos/as de forma igual”.
(Educação das relações étnicos-raciais. P. 38)
Com isso vemos a falta de preparo das
escolas para receber o aluno negro e no dia-dia só é ressaltado que não
sabemos lidar com essa questão. A desconstrução de ideias preconceituosas e
estereotipadas, exige práticas pedagógicas comprometidas com conteúdo que
representem os sujeitos de modo afirmativo, visando à formação crítica dos
nossos alunos como pessoas, cidadãs. É preciso mostrar os aspectos positivos
do negro em nossa sociedade, nossos alunos precisam ter conhecimento das
contribuições que esses povos trouxeram para nós na área política, econômica
e social e para formação de identidade cultural, foram eles que construíram
nosso país.
Em vista disso, foram realizadas, em
nossa escola, atividades com o objetivo de propiciar aos nossos alunos
contato com a cultura africana e afrodescendente, culminando em uma
diversidade de atividades, entre elas: conversa com os alunos do fundamental
do período matutino sobre a reconstrução dos valores enquanto povo étnico, de
múltiplas culturas e cores.
Após tais discussões foi realizado um
questionário com os alunos do fundamental onde eles tiveram a oportunidade de
se declarar como senso amarelo, branco, pardo ou preto. Deste questionário
tivemos os seguintes dados:
6°
A: Do total de 30 alunos, 17 declararam como sendo pardo, 11 como sendo
brancos e 2 como sendo pretos.
7°
A: Do total de 28 alunos, 15 se declararam pardos e 13 se consideraram
brancos.
8°
A: Do total de 30 alunos, 19 se declararam brancos, 10 como sendo pardos e 1
como sendo preto.
9°
A: Do total de 35 alunos, 19 declararam como sendo brancos, 14 como sendo
pardos, 1 como sendo negro e outro como sendo amarelo.
Vale
ressaltar que o uso do termo "preto" costuma ser criticado como
supostamente preconceituoso, mas é a terminologia oficial da pesquisa do IBGE. O
grupo mais genérico de "negros" reúne as cores específicas,
"preta" e "parda", explica o IBGE.
Exposição
de fotografias com os alunos que se reconhecem e se orgulham de sua
negritude, desconstruindo um padrão de beleza imposto de forma errônea pela
sociedade, de que só existe beleza nos chamados “padrões europeus”. É importante
destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz
europeia por um africano, mas de ampliar a visão dos currículos escolares
para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira;
Mostra
de dança e comidas, resgatando assim, a história da formação do povo
brasileiro, que foi construída a base de muitos conflitos e resistência
principalmente por parte da maioria da população, índios e negros, explorados
pela minoria. Nossas danças e nossos
alimentos perpetuam como símbolo de momentos que jamais devem ser esquecidos
para que nossos alunos, sejam eles crianças ou adolescentes cresçam lutando
para que tais atrocidades deixem de existir.
Exposição
de literatura, valorizando assim, a diversidade étnica brasileira, e seus
múltiplos personagens;
Debates
com professores convidados sobre os temas, raízes africanas e cotas raciais.
Levando nossos alunos a momentos de reflexão sobre a necessidade de resgatar
a autonomia de parte do nosso povo que até hoje, infelizmente, é tratada por
muitos de forma inferiorizada.
Palestra
com professores e funcionários sobre racismo. Precisamos reconhecer que
muitos de nós ajudam a propagar ideias preconceituosas e intolerante no
pensar dos nossos jovens, precisamos reconhecer tais atos e modificá-los.
“A escola como uma instituição social, veicula e reproduz,
como não poderia deixar de ser, os valores culturais e os ideais da sociedade
ao qual se insere. No entanto, é preciso destacar o papel fundamental da
escola na produção de conhecimento, na transformação da realidade na qual se
encontra na elaboração de mecanismos eficazes no combate as distintas formas
de expressões do racismo, da discriminação, da intolerância e do
preconceito.”
(Educação escolar quilombola: pilões e
conhecimento escolar. p. 11)
A
escola é um ambiente privilegiado para se iniciar o processo de conhecimento
da diversidade cultural brasileira e promoção de respeito a todas as
diferenças decorrentes desta pluralidade, uma vez que é um espaço onde
convivem crianças de várias etnias, classes sociais, crenças e culturas
distintas; podendo direcionar o aprendizado ao respeito mútuo e o convívio
democrático com a diferença. Sendo assim, a escola tem um papel preponderante
nesse processo de construção de identidade, possibilitando a desconstrução e
reconstrução de forma positiva e respeitosa, de modo que nossos adolescentes
e os jovens tenham orgulho do seu pertencimento étnico-racial.
|
3.
AVALIAÇÃO
A avaliação é formativa, diagnóstica e contínua, pois visa promover a
igualdade no espaço escolar e não penalizar as atitudes preconceituosas. Há
participação de um grande número de professores e funcionários que contribuem
com perguntas e questionamentos, assim os objetivos são alcançados e
aprimorados os quais consistem em desconstruir o racismo hoje e
principalmente no ambiente escolar.
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4. REFERÊNCIAS
ALONSO, Ângela. Ideias em Movimento: A geração
1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Onda Negra, Medo
Branco: o negro no imaginário das elites do século XIX. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
LARA, Larissa Michelle. As danças no candomblé:
corpo, rito e educação. Maringá: EDUEM, 2010.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças:
cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo:
Cia. Das Letras, 1993, p. 47
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de
Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte:
Autêntica. 2007.MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez,
1999
Cadernos
temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos escolares/Paraná.
Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento
de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED – PR., 2005.
Curso
EAD de qualificação profissional em educação das relações étnicos-raciais. MEC – Ministério da Educação/SECAD –
Secretária de Educação Básica Alfabetização e Diversidade/CIPED – Coordenação
de Política de Educação a distância/ INEAB – Núcleo de Estudo Afro-brasileiro
da Universidade Federal do Paraná.
Diálogos
e reflexões para práticas pedagógicas efetivas na educação das relações
étnico-raciais. Equipe multidisciplinar 2015.
Educação
Escolar Quilombola: Pilões, peneiras e conhecimento Escolar/ Paraná.
Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento
de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED – Pr., 2010(Cadernos temáticos).
Educando
para Relações Étnico-Raciais/Secretaria de Estado da Educação. Coordenação de
Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba: SEED – PR., 2008 (Cadernos
Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos)
Vídeo Capoeira
Iluminada
www.youtube.com/watch?v=yXPUN5k9x-Y
trabalhoindigenista.org.br/
www.uss.br/.../revistaMestradoHistoria/
www.passeidireto.com/.../historia-dos-povos-indigenas-e-afro-descendentes
www.alhea.com/Historia+Indígenas
Ministério da Educação - portal.mec.gov.br
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