domingo, 29 de setembro de 2013

Anúncio - escravo à venda


“Escravo á venda. À rua do Carmo, 57, vende-se um escravo de cor preta, com 47 anos de idade, prendado e sem defeitos”. Publicado dia 4 de janeiro de 1881.

Essa imagem pode ser usada no conteúdo básico trabalho escravo e trabalho livre para discutir a condição do cativo no país.

Palavras-chave: relações de trabalho, Brasil, escravidão, Paraná.




Anúncio que oferecia recompensa por recuperação de escravos fugitivos.

Palavras-chave: relações de poder, relações culturais, escravidão, Brasil.


http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1143&evento=1

2 comentários:

  1. Sobre este tema, a MERCANTILIZAÇÃO DO NEGRO, costumo trabalhar em sala trechos do filme "Quanto vale ou é por quilo" (2005) de Sergio Bianqui.

    O filme é de alta qualidade e muito emocionante. É uma ferramenta muito interessante para aproximar o aluno da realidade cruel experimentada pelos negros - que muitas vezes não é transmitida com a vivacidade necessária pelos livros de história.

    Além disso, os trechos abaixo são complexos em suas temáticas. Farei comentário do que conheço, mas acho importante a adição de outros elementos percebidos pelos professores de outras áreas. Se solicitada, também posso comentar e pesquisar mais sobre o assunto requerido.

    Seguem os trechos do filme, editados por "Renato Grilo" (youtube):

    Castigos para escravos:
    http://www.youtube.com/watch?v=7UC6CKrrmVs

    Escravo roubado:
    http://www.youtube.com/watch?v=tqCBvMWZ-Vg

    Escrava compra liberdade:
    http://www.youtube.com/watch?v=MsSACLRlDes

    Escravo acusado de roubo:
    http://www.youtube.com/watch?v=LePMeQBv6Eg

    Capitão do mato:
    http://www.youtube.com/watch?v=IkQ-xnJzUY8
    No livro "O povo brasileiro" Darcy Ribeiro nos diz que o capitão do mato, filho de brancos e escravos, não possuía uma identidade social clara. Não era negro escravo nem branco, e por isso ocupava um espaço ímpar. O privilégio adquirido ao correr em suas veias o sangue branco, era a não sujeição ao trabalho escravo. Porém, também não era sustentado pelo senhor. Sua ocupação e sustento o trecho do filme acima revela.

    Novo navio negreiro:
    http://www.youtube.com/watch?v=0ztb9wRp_J0
    Este trecho nos lembra do processo de inserção que o negro não teve após sua libertação. Os desdobramentos históricos acabaram por marginalizar essa população. A democracia experienciada pelos noegros atualmente é através de uma democracia política, mas desacompanhanda da democracia social e econômica.


    Ps: Laura, sinta-se a vontade para sugerir um remanejamento do comentário ou parte dele para outras seções do blog.

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    1. Oi, Louise! Filmes excelentes para infinitas atividades. Uma delas que fiz o ano passado e bem produtiva, foi a respeito do trabalho escravo no século XXI e o percurso do trabalho infantil. Vou analisar e posteriormente vejo. Gostei muito de sua participação, todas postagens pertinentes. O blog é colaborativo e precisa de nosso envolvimento. Obrigada! Beijos,

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