segunda-feira, 21 de outubro de 2013

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CURSO DE EXTENSÃO A DISTÂNCIA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS – 3ª Edição

outubro 21, 2013 em Noticias
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CURSO DE EXTENSÃO  A DISTÂNCIA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS – 3ª Edição
O Curso de Extensão Educação das Relações Étnico-Raciais, modalidade EaD, tem como proposta a formação de professores e profissionais da educação, residentes em Curitiba e Região Metropolitana, para que desenvolvam conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e de Educação das Relações Étnico-Raciais.
O Curso tem como centralidade instrumentalizar a implantação da Lei 10.639/2003 no currículo escolar e assim contribuir com a construção de um conhecimento que poderá influenciar no desenraizamento do racismo de nossa sociedade.
 I.         OBJETIVOS
Geral:
Atualizar professores e profissionais da educação, residentes em Curitiba e Região Metropolitana, para que desenvolvam conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e de Educação das Relações Étnico-Raciais;
Específicos:
  • Propiciar formação inicial em cultura e história afro-brasileiras, preparando professores para efetivamente se adequar à Lei 10.639/03;
  • Possibilitar aos professores do ensino público instrumentos teóricos para análise das desigualdades raciais.
II.      PÚBLICO ALVO
       Professores, diretores de escola, coordenadores pedagógicos e outros profissionais da educação.

Período das inscrições:
INSCRIÇÕES pelo site www.cipead.ufpr.br
O período de inscrições: 18 de outubro a 17 de novembro de 2013.
As inscrições serão realizadas somente pela internet, no site  www.cipead.ufpr.bratravés do  link https://docs.google.com/forms/d/1ccwbI-FDJ1jrebudYn-WnlYp9U171CqPL0Mk6St0YZ8/viewform, mediante o preenchimento e envio da ficha de inscrição.
VAGAS
São 350 vagas distribuídas do seguinte modo:
Almirante Tamandaré: 50 vagas
Araucária: 50 vagas
Campo Largo: 50 vagas
Pinhais: 50 vagas
Curitiba: 150 vagas
INÍCIO DO CURSO: 30 de novembro de 2013
Mais  informações :

NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS – NEAB/UFPR
Telefone: (41) 3310-2707
E-mail contato aluno:  eadufpr.etnicoaluno@gmail.com
E-mail geral: neabufpr@gmail.com

Fonte: http://www.neab.ufpr.br/2013/10/21/inscricoes-abertas-para-o-curso-de-extensao-a-distancia-educacao-das-relacoes-etnico-raciais-3a-edicao/

V Festival Afro-Brasileiro 2013


 
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ
GABINETE DO PREFEITO DIRETORIA DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
Rua Arthur Thomas, nº 806 – 2º andar – Telefone (44) 3901-2244 e 3901-1978
E-mail: igualdaderacial@maringa.pr.gov.br



V Festival Afro-Brasileiro 2013
Diretor de Promoção da Igualdade Racial
Hércules Ananias de Souza

Primeiramente um convite especial:

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA – 20 de novembro

Programação no Teatro Barracão

Data: 20 de novembro. Entrada gratuita. Não tem limite de idade.

20h - Espetáculo de danças “Ritmos e manifestações Afro-brasileiras” Espetáculo “Ritmos e manifestações Afro-brasileiras” - Coordenação: SUCENA – Lissandra Felipe da Silva
21hCerimônia de entrega dos troféus “Consciência Negra” a pessoas afro-descendentes que se destacaram no movimento negro de Maringá- Coordenação – APIR










AS OFICINAS E ATIVIDADES OFERECIDAS À SEDUC, NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E SASC.
Para maiores informações, entrar em contato com os professores Altair Bonini, Margarete Fernandes ou Patrícia pelos telefones: (44) 3218-7138.
As inscrições devem ser realizadas na Diretoria de Promoção da Igualdade Racial com Zeri ou Ana Claúdia pelos telefones (44) 3901-2244 e 3901-1978.

RELAÇÃO DAS OFICINAS:

1) OFICINAS DE CAPOEIRA PRIMITIVA E CONFECÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO – Curso dirigido à professores ou alunos de ensino médio
Duração da oficina: 12 horas
Participação: 30 pessoas
Disponibilidade das oficinas: na escola em NOVEMBRO nos dias e horários abaixo:
São ministrados movimentos de capoeira e ginga, respeitando as condições físicas de cada participante. Também faz parte da oficina um relato sobre a história do negro, uma introdução à capoeira, além de músicas e ritmos da capoeira.
A capoeira primitiva oferecida tem raízes nas senzalas, onde o negro era escravo. Nela os movimentos de ginga, esquivas, contra ataques e ataques originais da época de sua formação nas senzalas brasileiras, bem como os estilos pertencentes a cada situação em que o negro se encontrava, ou seja por estar acorrentado, seu espaço limitado para movimentar-se, bem como seus movimentos de dança negra, com os quais os negros confundiam os opressores dando-lhes a impressão de que esta luta não era nada além de uma dança, de uma vadiagem.
A confecção de instrumentos principia pelo respeito ao meio ambiente e a princípio programa-se a confecção de berimbau (cuia, viola, violinha, berra-boi e gunga).
Informações sobre o coordenador e ministrante:
Pedro Carlos Tomás (Mestre Raiz), mais conhecido como Mestre Pedro é presidente fundador da ACCAMÊ – Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê e foi presidente da União e Consciência Negra de Maringá.
Foi aclamado mestre em 1974 no Terreiro de Mestre José Carrasco, na Estrada de Angico, Estado da Bahia. Os primeiros trabalhos de capoeira realizados foram nas cidades Estado da Bahia. Depois realizou trabalhou nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais entre outros.
No Estado do Paraná trabalhou com a capoeira em várias cidades. Em Maringá trabalhou primeiramente no CSU, Colégio Marco Antonio Pimenta, Colégio Estadual Unidade Pólo. Ministrou aulas para os membros da União e Consciência Negra, Colégio Estadual Rodrigues Alves, e na Universide Estadual de Maringá- UEM.
Informações sobre os demais ministrantes:
Mariana Rodrigues da Silva está cursando o ensino superior (Universidade Estadual de Maringá), área de História, com ênfase em História da África e História e Cultura Afro-brasileira.
Aclamada (formada) professora de capoeira, danças afro-brasileiras e instrumentos de percussão afro-brasileiros pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê, coordenada por Mestre Raiz. É professora de Danças Urbanas desde o ano 2007 e artesã, cadastrada pela Associação dos Artesãos de Maringá.
Rafael Cabral Melo está cursando o ensino superior (Universidade Estadual de Maringá), na área de Ciências Sociais, destaque em Fundamentos da Educação.
Aclamado (formado) professor, maio de 2012, pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê nas áreas referentes a: capoeira, danças afro-brasileiras e instrumentos de percussão afro-brasileiros.Trabalha na confecção de instrumentos de afro-brasileiros e artesanatos pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê.

  1. DANÇAS URBANAS (STREET DANCE) – Curso dirigido à professores ou alunos de ensino médio
Duração da oficina: 5 horas (conforme dias enviados)
Participação: 30 pessoas
Disponibilidade das oficinas: na escola em NOVEMBRO nos dias e horários abaixo:
Serão ministrados movimentos ritmados respeitando as condições físicas de cada participante. Serão também incorporados ao estilo movimentos afro-brasileiros proporcionando ao participante condições de aplicar no Street Dance, que é um movimento negro norte-americano, expressões características da cultura negra brasileira sendo acompanhada por sua história. Nesta oficina serão ministrados movimentos que ajudam o desenvolvimento e condicionamento físico, contribuindo assim para aliviar o estresse e a tensão do dia a dia, proporcionando um melhor estado psicológico e qualidade de vida.
Informações sobre o coordenador e ministrante:
Pedro Carlos Tomás (Mestre Raiz), mais conhecido como Mestre Pedro é presidente fundador da ACCAMÊ – Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê e foi presidente da União e Consciência Negra de Maringá.
Foi aclamado mestre em 1974 no Terreiro de Mestre José Carrasco, na Estrada de Angico, Estado da Bahia. Os primeiros trabalhos de capoeira realizados foram nas cidades Estado da Bahia. Depois realizou trabalhou nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais entre outros.
No Estado do Paraná trabalhou com a capoeira em várias cidades. Em Maringá trabalhou primeiramente no CSU, Colégio Marco Antonio Pimenta, Colégio Estadual Unidade Pólo. Ministrou aulas para os membros da União e Consciência Negra, Colégio Estadual Rodrigues Alves, e na Universide Estadual de Maringá- UEM.
Informações sobre os demais ministrantes:
Mariana Rodrigues da Silva está cursando o ensino superior (Universidade Estadual de Maringá), área de História, com ênfase em História da África e História e Cultura Afro-brasileira.
Aclamada (formada) professora de capoeira, danças afro-brasileiras e instrumentos de percussão afro-brasileiros pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê, coordenada por Mestre Raiz. É professora de Danças Urbanas desde o ano 2007 e artesã, cadastrada pela Associação dos Artesãos de Maringá.
Rafael Cabral Melo está cursando o ensino superior (Universidade Estadual de Maringá), na área de Ciências Sociais, destaque em Fundamentos da Educação.
Aclamado (formado) professor, maio de 2012, pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê nas áreas referentes a: capoeira, danças afro-brasileiras e instrumentos de percussão afro-brasileiros.Trabalha na confecção de instrumentos de afro-brasileiros e artesanatos pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê.

  1. CAPOEIRA, DANÇA E RITMOS COMO GINÁSTICA LABORAL – Curso dirigido à professores e/ou outro funcionários públicos.
Duração da oficina: Cada oficina é realizada em 3 sessões de 30 a 40 minutos – Cada sessão deve ser dada em um dia na semana (conforme dias enviados)
Participação: não tem limite. Pode ser até mais de 100 pessoas
Disponibilidade das oficinas: na escola em NOVEMBRO nos dias e horários abaixo:
Na capoeira, dança e ritmos como ginástica laboral, serão ministrados movimentos sons e atividades que contribuem para aliviar o stress e a tensão do dia a dia, proporcionando um melhor estado psicológico e qualidade de vida.
Informações sobre o coordenador e ministrante:
Pedro Carlos Tomás (Mestre Raiz), mais conhecido como Mestre Pedro é presidente fundador da ACCAMÊ – Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê e foi presidente da União e Consciência Negra de Maringá.
Foi aclamado mestre em 1974 no Terreiro de Mestre José Carrasco, na Estrada de Angico, Estado da Bahia. Os primeiros trabalhos de capoeira realizados foram nas cidades Estado da Bahia. Depois realizou trabalhou nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais entre outros.
No Estado do Paraná trabalhou com a capoeira em várias cidades. Em Maringá trabalhou primeiramente no CSU, Colégio Marco Antonio Pimenta, Colégio Estadual Unidade Pólo. Ministrou aulas para os membros da União e Consciência Negra, Colégio Estadual Rodrigues Alves, e na Universide Estadual de Maringá- UEM.
Informações sobre os demais ministrantes:
Mariana Rodrigues da Silva está cursando o ensino superior (Universidade Estadual de Maringá), área de História, com ênfase em História da África e História e Cultura Afro-brasileira.
Aclamada (formada) professora de capoeira, danças afro-brasileiras e instrumentos de percussão afro-brasileiros pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê, coordenada por Mestre Raiz. É professora de Danças Urbanas desde o ano 2007 e artesã, cadastrada pela Associação dos Artesãos de Maringá.
Rafael Cabral Melo está cursando o ensino superior (Universidade Estadual de Maringá), na área de Ciências Sociais, destaque em Fundamentos da Educação.
Aclamado (formado) professor, maio de 2012, pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê nas áreas referentes a: capoeira, danças afro-brasileiras e instrumentos de percussão afro-brasileiros.Trabalha na confecção de instrumentos de afro-brasileiros e artesanatos pela Associação Cultural Capoeira Mandinga-ê.

  1. PALESTRAS SOBRE CULINÁRIA AFRICANA – Palestra dirigida à professores e/ou profissionais da área de educação ou afins.
Duração da palestra: cada palestra tem a duração de 40 minutos, sendo logo após aberto espaço para perguntas.
Participação: não tem limite de participantes.
Data: 28/11/13 – 8h – Sala de Reuniões – Paço Municipal de Maringá – Participação de professores do Núcleo Regional de Educação
28/11/13 – 14h – Local: a definir
29/11/13 – 8h – Auditório Hélio Moreira – Paço Municipal de Maringá
29/11/13 – 14h – Local : a defnir
As palestras sobre a culinária africana tem o objetivo de informar e refletir sobre uma das maiores contribuições da cultura africana com a culinária brasileira.
Observação: não será usada a cozinha e nem alimentos.
Informações sobre a palestrante:
Tereza de Fátima Macarin – Mestranda em História pela UEM, se especializando em História das Religiões. Mestranda do curso de História da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Especialista em História das Religiões pela Universidade Estadual de Maringá -UEM. Graduada em História pela Universidade Estadual de Maringá- UEM. Bacharel em Direito pela Faculdade Alvorada de Tecnologia e Educação de Maringá. Atua principalmente nos seguintes temas: História afro-brasileira, História das Religiões, Direito, Cultura.


  1. WORKSHOP: DANÇAS JOGOS E BRINCADEIRAS DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA – com Tião Carvalho - Workshop dirigido à professores e/ou profissionais da área de educação ou afins.
Serão dois workshops:
1) Data e duração do workshop do dia 22: Data: 22/11/13 – das 8h às 11h e das 13h30 às 17h – Local – Centro Social Urbano – CSU – Participação de 60 pessoas
2)Data e duração do workshop do dia 23: Data: 23/11/13 – das 8h às 11h - Local – Centro Social Urbano – CSU – Participação de 30 pessoas
Para participar do workshop o ministrante solicitou que “os participantes usem roupas e sapatos confortáveis e que saias rodadas são bem vindas, pois dão cor e movimento ao encontro”.
Tião Carvalho apresenta brincadeiras cantadas, danças e jogos brasileiros e incentiva os participantes a compreender o corpo e a voz como veículos de expressão e de consciência corporal. Trabalha com danças de caixas (cacuriá, quadrilha, bambaê), ciranda de roda, bumba meu boi, tambor de crioula, maculelê e outras brincadeiras e jogos tradicionais.
Informações sobre o ministrante:
Tião Carvalho é natural de Curupaçu, no Maranhão. Radicou-se em São Paulo em 1985. Começou a se interessar pela cultura popular quando criança, influenciado pelo pai Feliciano Pepe e assistindo a manifestações populares maranhenses, como o Bumba meu boi, Tambor de Crioula, Tamborinho, Bambae, entre outros. Iniciou a carreira artística no início da década de 1970, em sua cidade natal, trabalhando com o teatrólogo Aldo Leite, na montagem da peça "Saltimbancos".Mais recentemente, em 2004, seu CD "Quando dorme Alcântara" foi premiado no projeto "Rumos da música" (Itaú Cultural) e, em seguida, escolhido pelo projeto Pixinguinha (Funarte) para a realização de espetáculos em dez estados brasileiros. No ano seguinte, apresentou-se com a caravana do Projeto Pixinguinha, tocando com sua banda no Espaço Brasil, em Paris, em comemoração ao ano do Brasil na França. Na ocasião, tocou diferentes ritmos brasileiros, como sambas de roda, xotes, reggae, tambor de crioula, bumba meu boi, baiões, e carimbos. Atualmente, é professor convidado da Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
Colaborador: Rafael Torres da Silva Rosa, tem formação em Licenciatura em Música pela Universidade de Londrina– UEL. Desde 2000 atua ou participa de trabalhos ligados a música, dança, capoeira Angola, teatro e Oficinas culturais ministradas para educadores, crianças, adolescentes e público em geral, realizados em Londrina, Salvador e várias cidades do Paraná e do interior de São Paulo.
  1. OFICINA DE CAPOEIRA - Oficina dirigida a alunos do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais.
Disponibilidade das oficinas: na escola em NOVEMBRO nos dias e horários abaixo:
Embora dirigida para crianças é imprescindível a presença de professores e outros profissionais da educação que puderem participar, porque mais que a oportunidade de se jogar capoeira a oficina propicia a concientização de alunos e reflexão desses profissionais sobre a importância histórica da capoeira.
Para o ministrante, Mestre Chupim, a prática da capoeira só pode ser ofererecida aos participantes após propiciar-lhes o conhecimento da origem da capoeira, que inventada por negros, seduziu os brancos, expandindo sua prática para os mais diversos povos do mundo, sua sedimentação na cultura afro-brasileira e sua contribuição na construção da identidade do povo brasileiro.
Paralelamente, o mestre considera também de extrema importância, falar sobre a falta de conhecimento da capoeira e de seu significado pelo próprio povo brasileiro, pois ao contrário do que occorre com países de primeiro mundo que colocam esportes nacionais como disciplina em escolas, com o intuito da formação do aluno para a vida, a capoeira ainda não tem sua importância reconhecida nas escolas brasileiras.
PRÁTICA:
Após o bate-papo com os alunos é feita uma dinâmica com atividades da capoeira.
A oficina é ministrada pelo Mestre Chuppim e sua experiência permite a realização da oficina com até 100 participantes.
Informações sobre o ministrante:

Mestre Chuppim (Rogerio Juventino de Alencar Feitosa), Mestre de Capoeira e cultura popular é coordenador e presidente da Associação de Capoeira Centro Cultural Sucena, entidade cultural, social e desportiva, que atua em Maringá desde 1989. Teve inicio em sua trajetória capoeirista em 1975 na cidade de Diadema SP. Em 1987, formou-se professore em 1989 deu inicio em seus trabalhos em Maringá.
Mestre Titulado ( cordel branco) é reconhecido pela Federação Paranaense de Capoeira desde 2005. Com trabalho diferenciado, priorizando crianças e jovens, em 2007 a Associação a qual o mesmo coordena foi reconhecida como Utilidade Pública Municipal na forma de lei 7836/07.
Além de ministrar aulas de capoeira , infantil e adulto, também é mestre de culturas populares, com trabalho de resgate, preservação e divulgação de danças e manifestações afro-brasileiras, entre elas coco de roda, maculelê, puxada de rede e samba de roda.
A frente do Centro Cultural Sucena realiza oficinas de danças afro-brasileiras, eventos e workshops. É coordenador do grupo folclórico Afro brasileiro do Centro Cultural Sucena, o qual já se apresentou em diversas cidades do Paraná entre elas: Toledo, Apucarana, Cascavel, Mandaguari, Mandaguaçu, Paranavaí, Assis chateaubriand, Foz do Iguaçu, Floresta, Colorado, Santa Fé, Lobato, Formosa do Oeste, Iracema, Palotina, Curitiba, São José dos pinhais e também nos estados de SP, RJ, MS e SC. Além de escolas, feiras e festivais.
Anualmente realiza a Mostra da Cultura afro-brasileira de Maringá, a qual caminha para 12ª edição. Um evento que promove o intercâmbio cultural e desportivo e reúne um número expressivo de participantes envolvendo toda comunidade maringaense,de diferentes faixa etárias. Além de professores e mestre de renome nacional e internacional, importantes no cenário da nacional e internacional.

  1. OFICINA DE DANÇAS AFRO-BRASILEIRAS -Oficina dirigida a alunos do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais.
Disponibilidade das oficinas: na escola em NOVEMBRO nos dias e horários abaixo:
A oficina de Danças afro-brasileiras também é dirigida à crianças, sendo igualmente importante a presença de professores e outros profissionais da educação que puderem participar, porque mais que a oportunidade de se vivenviar os movimentos e ritmos que caracterizam determinada dança, a oficina propicia a concientização de alunos e reflexão desses profisssionais sobre a importância das danças afro-brasileiras.
PRÁTICA:
Após escolher uma da seguintes danças: samba, maculelê ou puxada de rede. A ministrante
explica aos participantes a origem da dança, sua importância dentro do cenário da cultura afro-brasileira, bem como conceituará o período histórico em que foi criada.
Além disso, o instrumento usado para a dança também é apresentado aos participantes, sendo explicada sua origem e outras informações específicas sobre o mesmo.
A oficina é ministrada pela professora Lissandra e sua experiência permite a realização da oficina com até 60 participantes.

Informações sobre a ministrante:
Lissandra Felipe da Silva é Professora de Capoeira e coreógrafa do Grupo Folclórico do Centro Cultural Sucena.
Iniciou na Capoeira no ano de 1999 na Associação de Capoeira Centro Cultural Sucena com o (Rogério Juventino Alencar Feitosa) Mestre Chuppim, formou-se Instrutora em 2008, após o período de 02 nos de estágio como voluntária em diversos projetos sócio-educativos. Atualmente ministra aulas de capoeira pedagógica na sede do Centro Cultural Sucena e desenvolve projetos em parceria com outras instituições, é coreógrafa do Grupo folclórico afro-brasileiro do Centro Cultural Sucena, além de outras atuações na área. Coordenadora de eventos do grupo, trabalhando no projeto de pesquisa e intercâmbio cultural, com a capoeira e danças afro-brasileiras, participando de eventos e intercâmbios buscando aprofundar seus conhecimentos. Trabalhando em prol da divulgação da capoeira e do ensino da nossa arte e cultura em Maringá e região.

  1. TEATRO DE BONECOS: Um Conto de Nagô – Apresentação: Paulo Bahya - Oficina dirigida a alunos do ensino fundamental de escolas públicas municipais e estaduais.
Disponibilidade das oficinas: na escola em NOVEMBRO nos dias e horários abaixo:
Atividade direcionada ao público infantil (04 a 10 anos), que conta com uma apresentação de teatro de bonecos, em que será contada a história da mitologia africana “A cobra e o Sapo”. Nessa produção, há apenas um manipulador dos bonecos, o artista Paulo Sérgio Francisco da Cia de Teatro de Boneco Tupinagô de Maringá, que usa os fantoches e um cenário chamado de casinha do vovô Nagô para contar a história com o objetivo de proporcionar às crianças o exercício da imaginação e a sua concentração. Ao final as crianças participarão de brincadeiras nas quais será verificado se houve um aprendizado adequado. A peça será das 15 às 16 horas na Praça Zumbi dos Palmares, com público previsto de 200 crianças. Entrada franca.
Será montada uma linda casinha que será o Cenário do Vovô Nagô, a qual irá compor o cenário da história da mitologia africana “A cobra e o Sapo”. A casinha é confeccionada em madeira com comprimento 2,40m; Largura 2,00m; Altura central 2,35m. Esse cenário será decorado com os materiais pedagógicos: bonecas negras e brancas, móveis de madeiras, laços cortinas. A casinha do Vovô Nagô tem a finalidade de ensinar elementos da cultura afro. Por meio de brincadeira, as crianças poderão entrar na casinha para conhecê-la.


Informações sobre o apresentador:
Paulo Sérgio Francisco é educador social, pós graduando em História da Educação pela Universidade Estadual de Maringá e especialista em Cultura Afro-Brasileira. É produtor cultural, tem habilidade em planejamento, coordenação e execução de atividades culturais e empresariais. É participante de várias atividades culturais ligadas à cultura afro-brasileira. Foi produtor e apresentador de programa de rádio e é proponente do Projeto Um Conto Nagô. É membro da diretoria do Centro Cultural Jhamaika.

10) OFICINA DE TRANÇA AFRO - Oficina dirigida à mulheres, com preferência para mulheres que estejam desempregadas.
Observação: oficina oferecida à Secretaria de Assistência Social e Cidadania – SASC
Data: 4/11/13 – das 8h às 13h – Local: CSU
Participação: 15 vagas
A oficina faz parte do projeto Apontando Caminhos, proposto pelo Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques com o objetivo de ofertar cursos de capacitação gratuitos, que tenham fundamentação de gênero e raça, incluindo cabelos e maquiagem afro, promovendo a socialização e visando a recuperação da auto-estima das mulheres de baixa renda e/ou desempregadas.
Os materiais serão oferecidos gratuitamente às participantes.
Informações sobre a ministrante:
Cleusa de Souza Theodoro ( Cleusa Brechó) tem formação no ensino médio, fez curso de “cabelo Afro” e de capoeira e berimbau, tendo ainda participado desde 1998 de diversos eventos relacionados com questões sobre afro-brasileiros e tem parcicipação frequente no movimento negro de Maringá.
  1. BUMBA MEU BOI – Publico alvo: professores de História, Geografia, Arte, Educação Física.
Data: 29/11/2013 Local: CSU – R. Haiti, 808, Vila Morangueira, Maringá - PR
Horário: 08h00 às 12:00 – 14h00 as 17h00










JUSTIFICATIVA DO PROJETO
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembrono Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do povo negro.
Os eventos e palestras programados para o mês de novembro visam exaltar a origem africana e referendar a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscar maior participação e cidadania para os afro-brasileiros, gerar força para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial. Os Movimentos Negros há muito organizam trabalhos neste sentido, e é imprescindível que a Assessoria Municipal de Igualdade Racial, como órgão governamental esteja envolvida efetivamente em tal processo, sendo necessário para isto apoio financeiro, por isso solicitamos verba para realização dos trabalhos propostos.
É crucial que esse momento histórico não passe despercebido em nossa cidade, onde temos mais de 26% de negros e negras. É preciso que o Festival aconteça, seja de muita festividade, reflexão e renove as energias para continuarmos a trajetória de conquista de direitos e igualdade de oportunidades para população negra. Estejamos todos irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial.
As atividades estão programadas para serem realizadas no período de 1 a 30 de novembro, sendo a abertura programada para 8/11/2013 e o encerramento para 29/11/2013.
Serão 4 exposições, 7 oficinas distintas com um total de 45 edições, 20 apresentações de Teatro do bonecos, 4 edições de palestra, 3 workshops, 1 desfile afro, 1 show de danças afro-brasileiras, 1 apresentação de grupo de percussão, 1 apresentação da dança do Bumba meu boi, 1 encontro regional de grupos de Bumba meu boi, 1 festa de Bumba meu boi, aulão e roda de capoeira, um campeonato de Street Dance, além da cerimônia da abertura e encerramento.
O público alvo do Festival é a comunidade geral, alunos e professores de escolas públicas de ensino fundamental, universitários do curso de Ciêncas Sociais da UEM e interessados de outras cidades do Paraná e de outros estados.
A abrangência do público prevista é de cerca de 13.800 pessoas.



CURSO PARA PROFESSORES DE HISTÓRIA, EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTE‏

WORKSHOP: DANÇAS JOGOS E BRINCADEIRAS DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA – com Tião Carvalho - Workshop dirigido à professores e/ou profissionais da área de educação ou afins.
 
Os professores poderão fazer em uma das datas abaixo:
1) Data e duração do workshop do dia 22: Data: 22/11/13 – das 8h às 11h e das 13h30 às 17h – Local – Centro Social Urbano – CSU – Participação de 60 pessoas.(08 horas de curso)

2)Data e duração do workshop do dia 23: Data: 23/11/13 – das 8h às 11h - Local – Centro Social Urbano – CSU – Participação de 30 pessoas. (04 horas de curso).

As inscrições deverão ser realizadas com o Professor Altair Bonini, pelo telefone: 3218-7138 até o dia 30/10.

Para participar do workshop o ministrante solicitou que “os participantes usem roupas e sapatos confortáveis e que saias rodadas são bem vindas, pois dão cor e movimento ao encontro”.
Tião Carvalho apresenta brincadeiras cantadas, danças e jogos brasileiros e incentiva os participantes a compreender o corpo e a voz como veículos de expressão e de consciência corporal. Trabalha com danças de caixas (cacuriá, quadrilha, bambaê), ciranda de roda, bumba meu boi, tambor de crioula, maculelê e outras brincadeiras e jogos tradicionais.

Informações sobre o ministrante:
Tião Carvalho é natural de Curupaçu, no Maranhão. Radicou-se em São Paulo em 1985. Começou a se interessar pela cultura popular quando criança, influenciado pelo pai Feliciano Pepe e assistindo a manifestações populares maranhenses, como o Bumba meu boi, Tambor de Crioula, Tamborinho, Bambae, entre outros. Iniciou a carreira artística no início da década de 1970, em sua cidade natal, trabalhando com o teatrólogo Aldo Leite, na montagem da peça "Saltimbancos".Mais recentemente, em 2004, seu CD "Quando dorme Alcântara" foi premiado no projeto "Rumos da música" (Itaú Cultural) e, em seguida, escolhido pelo projeto Pixinguinha (Funarte) para a realização de espetáculos em dez estados brasileiros. No ano seguinte, apresentou-se com a caravana do Projeto Pixinguinha, tocando com sua banda no Espaço Brasil, em Paris, em comemoração ao ano do Brasil na França. Na ocasião, tocou diferentes ritmos brasileiros, como sambas de roda, xotes, reggae, tambor de crioula, bumba meu boi, baiões, e carimbos. Atualmente, é professor convidado da Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo (ECA-USP). 
 



   Fonte:
Altair Bonini
Educação Básica
Departamento da Diversidade
(44) 3218-7138

 
     

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Evoluimos


20 de novembro de 2020
Um dia em que o mundo se fez melhor
Onde todos andam juntos com o seu proximo
Não importando-se com suas diferenças
Só ligando para suas crenças
Que guiaram o mundo até esses dias
Dias de armonia e felicidade
Onde o preconceito, ódio e terror se foram
Para dar lugar a paz que flora em seus corações
Um dia em que tudo se realizou
De seus mais perversos sonhos, até o seus mais doces
Tudo se fez como queria
Para a nossa alegria aumentar até a euforia
Ao acordar naquele dia, ja sentia um ar diferente
Ar de tudo contente
Ar de que o mundo fluia naturalmente
Sem aquela corrente que tornava muitos doente
A corrente que nasceu ha muito tempo atrás
Na época em que nem tudo no mundo era conhecido
Onde alguns achavam que podiam dominar os outros
E os dominados era tratados como animas
Sem valor, sem amor, sem vida
Eram apenas escravizados para o bem de outros
Mas até que enfim o mundo se tornou um lugar melhor
Hoje todos podem ser o que quiserem
Não seram tratados com indiferença nem pelas suas crenças
Somos todos iguais desde hoje e sempre fomor
Quer prova maior?
Veja o corpo de um negro com o de um branco
Simplesmente não ha diferença, entre mim e você nem ninguém
Viemos todos do mesmo lugar então por que sermos tratados diferentes?
Por que o ser humano não é um bom animal
Ele só pensa em si mesmo, somente na sua sobrevivência
E não na do seu grupo, ou do seu mundo
Mas ainda bem que agora em 2020 evoluímos
E estamos pensando diferente agora, por isso tantas inovações
Mas eu sei que em alguns corações ainda ha a indiferença
Mas nem precisam tentar mudar isso, o que foi feito está no passado
Agora todos somos o que queremos ser, temos o que queremos e vivemos bem
Pois em milhares de anos, chegou a hora certa
A hora em que o ser humano se tornou igual ao outro

Maicon Gabriel Sona Satin - 2A - cemap 2013

Até que os negros contem suas próprias histórias, a história sempre irá favorecer o branco


Até que os negros contem suas próprias histórias, a história sempre irá favorecer o branco

Karina da Silva Pinto

Refletir sobre a afirmação de enquanto o negro não pode contar sua história é sobre a égide do branco que se reproduz, não se remete apenas àquela lecionada na escola. Para além dela, também engloba a transmitida culturalmente. Não que pretendo ser maniqueísta nessa sentença, entretanto existem muitos ingredientes para desacreditar na hipótese que a omissão e o desprezo à tradição negra sejam apenas pequenos equívocos, lapsos de memórias.
O racismo impregna a trama social que, além de acarretar as distâncias sociais entre negros e brancos, tem provocado à percepção de que esse fosso é natural, portanto, a-histórico. Nos pequenos atos cotidianos, reproduzimos frases, práticas sociais, emissão de sentenças, de modo quase indiferente, que na verdade são clivados por valores morais construídos socialmente, portanto aprendidos.
Nascemos brancos, negros, indígenas e etc., biologicamente a cor não pode ser mudada, mesmo com os avanços tecnológicos na área da estética e beleza ainda são incapazes de alterar carga genética.
Entretanto, desde a tenra idade as socializações promovidas pelas diversas Instituições sociais como escola e família, ensinam sutilmente quais são as parcelas da sociedade que são marginalizadas e as posições que ocupamos na estrutura social. A reprodução social apresenta um padrão de exaltação ao homem branco, como portador da modernidade e protagonista, enquanto o homem negro é arcaico e coadjuvante.
E dentro da subalternização há um emaranhado de vetores, que não só incorporam a questão de Raça como mesclam outros fatores de desigualdade que se opera contra o corpo dos indivíduos, como as mulheres. As questões de Gênero e Raça apresentam muitas similaridades, nascemos naturalmente homens ou mulheres, mas no decorrer da formação das sociedades, principalmente a industrial, acabaram por gerar a dominação do homem sobre a mulher.
É interessante observar que, apesar das inúmeras conquistas nas últimas décadas das mulheres, a realidade social das negras ainda é diferente das demais. Enquanto, a competitividade no mercado de trabalho, o conflito entre a necessidade de dedicação profissional e o tempo para constituir e cuidar da família são os temas de algumas mulheres brancas que pertence à classe média, o ingresso no mercado ainda é um desafio para as mulheres negras, exceção para as funções sem qualquer qualificação.
Assim, como a violência doméstica contra as negras merece destaque, mesmo com a promulgação da Lei Maria da Penha (lei número 11.340/2006), recentemente, que endurece a pena daqueles que cometem a violência contra a mulher, o fato é que as negras ainda se constituem as principais vítimas, tanto dos seus companheiros, que se utiliza do machismo, dependência química e financeira para agredir fisicamente e psicologicamente. Da sociedade que se negligência dos aspetos de âmbito privado, principalmente das negras e pobres que são rotuladas como sem-vergonhas, que gostam de apanhar.
E finalmente do poder público, por às vezes expor às atendidas vexatoriamente, como nos casos de violência sexual. No decorrer do meu trabalho já ouvi um relato de uma pessoa que ao tentar registrar queixa teve de ouvir do policial que o marido dela como provedor da casa estava no gozo de seus direitos e era para ela ter vergonha de prejudicar deliberadamente um pai de família.
Apesar da violência doméstica não só se apresentar em uma camada social especifica, no caso das mulheres negras, além da necessidade de superar a dependência afetiva, implica nas dificuldades de sustentabilidade para si e seus filhos e ainda ter que encarar a tradição que banaliza essa situação.
Dentro desse grosso caldo cultural brasileiro, perdemos de vista a referência positiva da mulher negra na história, as personalidades femininas dos séculos passados muitos se limitam as pertencentes às religiões afro-brasileiras ou que impulsionaram o carnaval. Todavia, no mote atual apresentam tímidas ascensões em algumas áreas, como esporte e entretenimento, a maioria ainda engrossam os índices de pesquisas sobre pobreza, violência intra-familiar e motarlidade materno-infantil.
Em suma, nada é isolado, a cultura e a história sobre designações errôneas contribuem para a construção de um quadro depreciativo sobre a questão de Gênero e Raça. Os afro-brasileiros que sofreram a escravidão no Brasil lembravam laconicamente das histórias de suas terras, das tribos, dos heróis, o sincronismo e religiosidade propagavam suas raízes e impulsionavam a luta contra a opressão em prol da liberdade. E hoje à falta de otimismo e a distorção da história sobre o negro, fomenta a descrença de um futuro melhor. E dentre uma das estratégias para superar esse quadro imposto, aponto na transversalidade das ações, para abranger desde os pequenos atos cotidianos a estrutura, aliando os movimentos sociais, Organizações Não-governamentais, governos, sociedade civil, imprensa, comunidade acadêmica e entre outros. E principalmente identificar nas representações simbólicas partilhadas socialmente, presente desde os materiais didáticos escolares e até nas relações sociais em geral, que contribuem para legitimar uma raça sobre outro(s), um gênero sobre o outro.


Assistente Social
Conselheira Municipal de Assistência Social de São João de Meriti.
Atuante nos ações em prol de Gênero e Raça na Baixada Fluminense

Racismo

Infelizmente no mundo hoje há muitas diferenças que geram o racismo. Pois não se trata apenas da cor da pele de uma pessoa, mas a inferioridade da mulher no mercado de trabalho sobre o homem, a violência contra os homossexuais e muitas outras coisas.
Apesar de tantos conflitos e protestos, até ocorreram mortes por causa do racismo e mesmo assim ele existe hoje. E as pequenas coisas que fazemos fazem a diferença, como não sentar nos lugares de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por causa da sua religião, não julgar uma pessoa pela sua profissão ou opção sexual. São coisas pequenas, mas ajudam muito.
O racismo é um assunto discutido no mundo todo, mesmo no Brasil que é um país de diversas culturas e raças, brancos, negros, índios, muitas vezes o racismo é levado na brincadeira, piadas para zombar das pessoas negras, as vezes usam até a violência, daí eu me pergunto, cadê os direitos humanos dizendo que todos somos iguais? Enfim estamos melhorando, pois os mais velhos que no passado erraram muito, hoje aprenderam o que é certo e estão passando suas experiências para os mais jovens, o que é muito interessante, assim que começa a mudança. Então se cada um de nos fizermos a nossa parte acabando com racismo, respeitando uns aos outros, se conscientizar que todos somos iguais independente, de cor, raça, crença, religião, profissão ou opção sexual ou qualquer outra coisa. Não podemos viver num lugar que não há violência, que só há paz, pois sempre tem um insatisfeito. 
Mas a questão é, já sabemos as consequências do racismo, o que fazer para acabar com o racismo, mas o que leva as pessoas a cometer ele, não há uma explicação correta, mas na minha opinião, a pessoa que pratica o racismo estabelece um padrão da sociedade e quando uma pessoa tem alguns casos que não faz parte desse padrão da sociedade estabelecido por ele, assim que começa na minha opinião e o que podemos fazer em questão disso, só nos resta esperar e deixar que a vida ensine essa pessoa pois só se tem respeito respeitando o outro.

Colégio Estadual Marco Antônio Pimenta
Nome: Matheus Morbi N°: 22  Sala: 2A  Professora: Laura