segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Navio Negreiro - Castro Alves




4 comentários:

  1. Repassando uma excelente sugestão do Professor Fernando César

    "Olá Pessoal! Tenho algumas idéias para partilhar, sobre filmes,
    músicas e alguns livros. Então vai uma sugestão a poesia de Castro
    Alves (Navio Negreiro) musicada pelo Caetano Veloso, pode ser um bom
    início.
    Abraços! "

    Olá, Professor Fernando César! Excelente contribuição, muito bem
    lembrado, Castro Alves deixou um grande legado para a cultura
    brasileira, e bem erniquecida na voz de Caetano e Bethania!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo com a professora Eiane, quantas vezes li ou ouvi alunos lendo essa poesia, mas assim musicada é outra a emoção. Me lembro uma vez, quando eu trabalhava com EJA e uma senhora, descendente de orientais, lia esse poema, sua voz começou a falhar, então ela pediu que outra pessoa terminasse a leitura, pois seus olhos lacrimejavam.

      Excluir
  2. Fazia tempo que eu não escutava esta poesia tão maravilhosa e que ficou ainda mais expressiva através das imagens e da música que a acompanha.
    São imagens muito fortes e algumas até estão nos livros didáticos dos alunos mas penso que adquiriram um poder maior de reflexão através do ritmo (rap) porque falam uma linguagem do cotidiano do adolescente.
    Obrigada pela contribuição Professor Fernando.

    ResponderExcluir
  3. Olá, Professoras: Eliane Boaventura e Elizabete Meirelles!

    O Navio Negreiro é um dos mais conhecidos poemas da literatura brasileira, O Navio Negreiro – Tragédia no Mar foi concluído pelo poeta em São Paulo, em 1868. Quase vinte anos depois, portanto, da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, de 4 de setembro de 1850. A proibição, no entanto, não vingou de todo, o que levou Castro Alves a se empenhar na denúncia da miséria a que eram submetidos os africanos na cruel travessia oceânica. É preciso lembrar que, em média, menos da metade dos escravos embarcados nos navios negreiros completavam a viagem com vida. E como a aluna oriental do EJA, as lágrimas brotam nos olhos mesmo. Isto, amigas, é nada mais nada menos que contemplar a arte literária ganhando vida nas manifestações artísticas.

    Obrigada, lindas!

    Beijos,

    Laura

    ResponderExcluir