segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Alimentos de origem afro



Degustação de alimentos de origem afro - 1A

Dia: 14/11/2013

Horário: 10h20 às 11h50h

Local: Sala 6 - CEMAP

Conheça a contribuição da gastronomia africana na alimentação brasileira. A culinária africana se tornou uma fonte de ingredientes, não só para o Brasil, mas para diversos países do mundo.

"Sou a aluna gioivanna Alves do 1anoA do ensino medio , para começar
o trabalho estou enviando primeiramente a receita do prato que irei
apresentar  para meus colegas em comemoraçao da conciência negra
no Brasil.
 Obrigado pela sua atenção.  professora: Laura Lopes"

Feijoada
















Ingredientes
250 g de costela de porco salgada
200 g de rabo de porco salgado1 1/4 xícara de feijão preto
1 laranja com casca cortada em 4 partes
200 g de toucinho fresco cortado em cubinhos
400 g de banha de porco
1 maço de coentro
1 maço de cebolinha
5 folhas de louro
1/4 xícara de cachaça
4 dentes de alho picado
200 g de pé de porco salgado
200 g de orelha de porco salgada
250 g de lombo de porco salgado
350 g de carne-seca
200 g de carne fresca de peito bovino
250 g de língua defumada
200 g de paio
200 g de linguiça calabresa
1 1/4 xícara de feijão preto
1 laranja com casca cortada em 4 partes
200 g de toucinho fresco cortado em cubinhos
400 g de banha de porco
1 maço de coentro
1 maço de cebolinha
5 folhas de louro
1/4 xícara de cachaça
4 dentes de alho picados
1 cebola picada em cubos.


A FEIJOADA FOI CRIADA PELOS ESCRAVOS

Diz uma lenda que, nos tempos coloniais, os escravos criaram o prato aproveitando as sobras de comida da casa-grande, que incluíam partes descartadas do porco, como pés, orelhas e rabo. Uma explicação bem novelesca, com jeitão de Escrava Isaura, mas completamente falsa. "Naquele tempo, essas partes do animal nem eram consideradas menos nobres. Cabeças, rabos e patas eram disputados como iguarias, até porque a carne não era alimento comum nem na mesa dos senhores”. Bem mais provável é que a feijoada seja uma adaptação local do cozido português - na Europa da época, surgiram outros pratos juntando carnes variadas e feijão (só que branco). Os acompanhamentos da feijoada servidos hoje - arroz branco, farofa, couve refogada e laranja - só foram incorporados muito mais tarde, provavelmente no século 19. A bem da verdade, a dieta dos escravos nem era tão diferente da dos senhores. A alimentação no Brasil colonial era muito pobre, em razão da agricultura e do transporte bastante deficientes e do alto preço dos produtos vindos de Portugal. E os donos do poder não podiam deixar os escravos à míngua, ou eles não teriam forças para trabalhar. Assim, ricos e pobres comiam basicamente a mesma coisa: um angu feito de farinha de mandioca e água, carne-seca, feijão, milho e algumas frutas, como coco e banana.



Cuscuz Doce


 litro de leite
·          Ingredientes
      1 copo de farinha de tapioca fina
·        6 colheres de açúcar
·         1 lata de leite condensado
·         1 saquinho de coco ralado adoçado e úmido
E    Em uma panela coloque 1 litro de leite, 1 copo de farinha de tapioca e o açúcar
       Mexa em fogo brando até que os ingredientes fiquem grossos e começem a borbulhar
       Depois coloque os ingredientes em um refratário de vidro e coloque um pano em baixo do refratário para não quebrar
        Coloque o cuscuz no refratário e deixe esfriar totalmente
       Depois adicione o coco ralado
       Coloque na geladeira até que gele e coloque o leite condensado na hora que for servir


O Cuscuz – ou Couscous –, consumido principalmente nas regiões sudeste e nordeste do País, não é brasileiro. O prato, delicioso, surgiu em Maghreb, no norte da África. Entre 1495 e 1521, segundo o dramaturgo português Gil Vicente, a comida chegou a Portugal. Não se sabe ao certo quando veio ao Brasil, mas provavelmente deve ter sido em 1808, época em que a família real desembarcou em terras tupiniquins. Pode ser feito com coco ralado, açúcar, água ou leite. O cuscuz doce é um prato originário da culinária africana com ingredientes brasileiros de origem indígena. Também é conhecido como cuscuz branco, é um preparado a partir da fécula da mandioca, conhecida como tapioca. Pode ser doce ou salgado.
 Aluna: Sabrina Teixeira       n°: 30       1° A

Abará

 

Ingredientes 

1 quilo de feijão fradinho
½ quilo de cebola
1 colher de sopa de sal
1 xícara de camarões defumados
½ xícara de azeite de dendê
pimenta
Modo de Preparo:
Coloque de molho o feijão fradinho de um dia para o outro. Esfregue para soltar as cascas e lave para eliminá-las.
Passe num moedor junto com a cebola e, depois, bata até ficar uma massa leve.
Tempere com sal, junte o camarão seco moído, pimenta e azeite de dendê.
Ponha folhas de bananeira na chama, em pedaços de 20x25 centímetros e embrulhe porções da massa.
Cozinhe no vapor do cuscuzeiro.
Sirva com molho de acarajé.

Abará é um dos pratos da culinária baiana e como o acarajé também faz parte da comida ritual do candomblé
O abará tem a mesma massa que o acarajé: a única diferença é que o abará é cozido, enquanto o acarajé é frito.
O preparo da massa é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirada toda a casca, passa-se novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescentam-se cebola ralada, sal, camarão seco e azeite de dendê.
Quando for comida de ritual, coloca-se um pouco de pó de camarão, e, quando fizer parte da culinária baiana, colocam-se camarões secos previamente escaldados para tirar o sal, que podem ser moído junto com o feijão, além de alguns inteiros.
Essa massa deve ser envolvida em pequenos pedaços de folha de bananeira, semelhante ao processo usado para fazer o acaçá, e deve ser cozido no vapor em banho-maria. Pode ser comido puro, mas geralmente é ingerido com o camarão, caruru, vatapá e salada,e para quem gosta, pimenta
Charles Korneiczuk Toledo Nº05 1ºA

Quindim
 
Ingredientes:

  • 10 gemas de ovos
  • 50g de coco ralado
  • 1 vidro pequeno de leite de coco
  • 200g de açucar
  • Manteiga e açucar, para untar
    Modo de Preparo:
    Separe as claras das gemas

  1. É importante você quebrar os ovos dentro de uma tigelinha separada antes de colocar na tigela em que o doce vai ser preparado, pois se algum ovo estiver podre, os outros ingredientes não ficarão contaminados
  2. As claras não serão utilizadas, mas guarde para preparar um suspiro ou pudim de claras
  3. Unte com manteiga e açúcar uma forma com buraco no meio ou forminhas individuais
  4. Na tigela em que estão as gemas, junte o açúcar, o leite de coco e o coco ralado
  5. Misture delicadamente
  6. É importante não misturar muito
  7. Coloque a mistura dentro da forma e leve ao forno pré-aquecido à 110°C por aproximadamente 50 minutos
  8. Para saber se o quindim está pronto, verifique se a parte de cima está corada e espete um palito dentro para ver se sai seco
  9. Quando o quindim estiver pronto, retire do forno e deixe ficar morno
  10. Coloque um prato por cima da forma e vire delicadamente para o quindim cair sobre o prato
  11. É importante não desenformar quente, pois o quindim quebra, e nem frio, pois pode não soltar da forma.
    Origem: 
    Entres as frutas mais usadas nas culinárias brasileiras podemos citar o coco que é indispensável em alguns quitutes de origem africanas mas que foram trazidos para o Brasil pelos africanos.
    O quindim tem dois principais ingredientes o coco de origem africano e ovos de origem Portuguesa.
    A massa de coco e o creme de ovos de nosso quindim é o segredo que encanta o paladar de nossos consumidores e é isso que diferencia quando a qualidade do doce é superior.
    Eduardo Matsumoto Spada N*34 1*A
     

A historia do quindim: receita original do quindim é portuguesa e consiste basicamente em uma mistura de ovos e açúcar, temperada com amêndoas. E, lá em portugal, o nome deste doce é brisa-do-lis. Aqui no Brasil, as amêndoas foram substituídas por coco ralado, no Nordeste. Aí, com o uso do coco, que era um alimento muito usado pelas cozinheiras africanas, o quindimn surge como receita brasileira. Aliás, o nome quindim é africano. Quindim é um termo banto (grupo linguístico que reúne idiomas de várias tribos africanas da região do antigo Congo). Na origem africana, quindim significa dengo, encanto, é um tratamento carinhoso


Ingredientes

12 gemas
450 g de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
1 coco ralado
gotas de limão para a calda

Modo de preparo:
Rale o coco e não retire o leite. Coloque o açúcar numa panela com um pouco de água e umas gotas de limão e leve ao fogo para obter uma calda grossa. Passe as gemas por uma peneira (não de metal). Deixe esfriar a calda e junte as gemas peneiradas, o coco ralado e a manteiga, mexendo bastante. Despeje em forminhas untadas com manteiga e leve ao forno quente, em banho-maria, para assar.
Silva Leticia - Serie:1ºA



Pé de moleque
Ingredientes
·         1 kg de rapadura pura
·         1 kg de amendoim torrado e moído
·         250 ml de leite
Modo de preparo
·                     Misturar todos os ingredientes, menos o leite condensado em uma panela e levar ao fogo baixo até caramelizar, mexendo sempre sem deixar queimar
·                     Tirar do fogo e colocar rapidamente o leite condensado mexendo bem, num tabuleiro untado com margarina,distribua em colheradas
ORIGEM
Os escravcos etavam colhendo café quando encontraram uma planta com umas bolinhas. E deram o nome de amendoim e além de comer eles colocaram, leite e rapadura e deram o nome de pé de muleque e esse produto foi exportado para alguns países e eles foram melhorando e hoje tem mais de 99 receitas de pé de muleque.
joao lucas 1 A


Ingredientes:
*500 g de amendoim torrado e sem pele
*2 xícaras de chá de açúcar refinado
*1/2 xícara de chá de farinha de milho amarela
*1 colher de café de sal
*2 colheres de sopa bem cheias de manteiga
Modo de preparo:
1-Primeiramente torre o amendoim, coloque em uma assadeira e leve ao forno médio para torrar durante 12 minutos.
2-Coloque no processador ou liquidificador todos os ingredientes, menos a manteiga, bata bem por uns 10 minutos (liquidificador 15 a 20 minutos).
3-Depois acrescente aos poucos a manteiga derretida até formar uma farofa bem úmida
4-Utilize um caninho curto (pode ser cano de PVC) ou caninho de metal redondo e coloque a farofa de um lado, do outro lado segure com a ponta dos dedos.
5-Tem que colocar a farofa e pressionar com os dedos para ficar bem compacto.
6-Quando não couber mais farofa empurre com a ponta do dedo de um lado e segure com a mão do outro lado para retirá-lo.
Origem da paçoca:
A paçoca doce é uma adaptação brasileira das culinárias Africana e Indígena A origem da paçoca remonta (tem origens antigas) ao período do Brasil-Colônia, mas há relatos de que o hábito de misturar a farinha de mandioca a outros ingredientes era comum entre os nativos da América, bem antes da chegada do colonizador europeu (os portugueses). O costume de fazer paçoca com amendoim chegou ao Brasil através da colonização, mas a mistura da farinha de mandioca com outras sementes, raízes e temperos já era uma prática comum entre os índios.
Maicon Herique - 1A


BOLO DE CAFÉ
Massa:
3 colheres de sopa de margarina
3 gemas
3 claras em neve
9 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de chocolate em pó
1 colher de sopa de fermento em pó
4 colheres de sopa de amido de milho
1/2 xícara de chá de café frio e forte
5 colheres de sopa de farinha de trigo



Cobertura:
1 ovo
3 colheres de sopa de margarina
2 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher tipo sobremesa de baunilha
3 colheres de sopa de açúcar

A história do café
O café é originário das terras altas da Etiópia. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa .
A LENDA: Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas ovelhas ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.3
Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar os animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia, introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia
O café no Brasil e suas origens, café, história, a importância do cafpe, ... era aproveitado por estes povos africanos a muitos séculos na confecção de bebidas.
 Manoela - 1A




Brigadeiro de Café 
2 latas de leite condensado
4 colheres de achocolatado
1 colher de café sóluvel ou café pronto
1/2 xícara de leite
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
Chocolate granulado
Modo de preparo
Leve ao fogo os ingredientes e mexa até que desgrude da panela mexendo até quando conseguir ver o fundo da panela estará pronto
Passe um pouco de margarina nas mãos, enrole os brigadeiros e passe no chocolate granulado
História do café
A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho"(
قهوة), devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.
Gustavo – 1B



Canjica doce com coco
Ingredientes
500g de canjica amarela
1  litro de leite
5 colheres (sopa)de açucar
750 ml de água
1 pitada de sal
1lata de leite condensado
1 vidro de leite de coco
1 pacote de coco ralado
Modo de Preparo
   Lavar a canjica e deixar de molho por algumas horas,cozinhe na panela de pressão por 45 min com 1/2 litro de leite,o açucar e a água.Desligue o fogo e espere esfriar até ficar morno para abrir a panela.Troque a panela e acrescente o restante do leite,o sal,o leite de coco e coco ralado,misture bem e leve ao fogo novamente até engrossar e por fim polvilhe com coco e sirva.
 Larissa Simões de Lima  n° 16  1°A






9 comentários:

  1. A alimentação da época provavelmente não deveria ser tão rica mesmo em vitaminas e sais minerais, pois a agricultura era pouco desenvolvida e o alto custo para importar esses alimentos não era viável .Então não gerava muitas opções de alimentos ou seja senhores e escravos basicamente faziam a mesma alimentação.

    Professora Ruth dos Santos

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    1. Olá, Professora Ruth dos Santos! Certamente não havia. Hoje com toda a criatividade brasileira, a riqueza da agricultura nacional, somada à contribuição africana é que temos uma gastronomia de excelente qualidade. Obrigada por sua colaboração. Beijos, Laura

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  2. Gostaria de saber se preciso contribuir com algum ingrediente ou ajudar na preparação deste delicioso cardápio.

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    1. Amada! Será apenas uma apresentação da turma, dentro da sala, a responsabilidade é total do aluno. A escolha do prato foi aleatória, porém, não pode ser repetida. Todas receitas serão postadas aqui. Que Deus abençoe que tudo saia da melhor maneira possível. Contamos com sua presença para prestigiar mais esse trabalho do primeiro A. Obrigada! Beijos,Laura

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  3. Parabéns! Ótimo trabalho, pois além das delícias o conhecimento dos alunos era o principal ingrediente. Beijos

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  4. Márcia! Obrigada por sua presença "in-loco" O plano era bem melhor, graças a Deus conseguimos iniciar o trabalho. Vamos em frente!

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  5. Muito Bom o trabalho e o conhecimento advindo dele. Parabéns! Provei quase todos os pratos. Vamos em frente!

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  6. Excelente o trabalho professores e uma deliciosa gastronomia. Parbéns!

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  7. Obrigada! Sei que na próxima semana você vai nos surpreender com deliciosos quitudes... fotografe e partilhe conosco. Sucesso!!!

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