Atividade - Consciência Negra
Você deverá fazer uma pesquisa em um site de busca (Google,
Google acadêmico, Bing, etc) sobre Consciência Negra. A
sua busca deverá ser direcionada para escolha de uma noticia.
Considerando que estamos na semana de 20 de novembro, o dia da
“ Consciência Negra”. Após selecionar a noticia, apresente uma
análise conceitual com base na leitura dos textos disponibilizados
e nas postagens no Blog. A análise deve ser apresentada na forma
de um texto descritivo/dissertativo. Faça primeiramente uma
descrição da notícia selecionada e, na sequência, apresente suas
considerações sobre a mesma. O texto deve ter no mínimo uma e
no máximo 3 três páginas, digitado na seguinte formatação:
• Fonte Arial, Estilo Normal, Tamanho 12;
• Parágrafo de 1,25cm
• Espaçamento entre linhas: 1,5;
• Configuração da página: margem superior e esquerda 3 cm;
inferior e direta 2 cm;
• Papel: A4 (210x297).
• O título do texto deve ser o título da notícia selecionada e
deverá ser digitado em letra maiúscula (caixa alta) e em negrito;
• Após digitar o título é preciso digitar o nome do autor. É
importante que o nome do autor fique alinhado à direita.
• No final do texto, coloque o link de acesso da notícia,
verificando com atenção se o mesmo permitirá o acesso ao mesmo.
ENVIO: A atividade deve ser enviada EXCLUSIVAMENTE por
meio de e-mail para a Coordenadora da Equipe Multidisciplinar:
laura.lpaiva@gmail.com.
Publicação: Sua atividade será publicada no Blog como conteúdo.
Muito obrigada!
Professora Laura Lopes de Paiva
Coordenadora da Equipe Multidisciplinar
Orientações sobre o Gênero Textual Notícia
Estamos conhecendo mais um gênero textual, desta vez se trata de um bastante presente no nosso cotidiano, pois para encontrá-lo basta folhearmos algumas páginas do jornal, nos conectarmos à Internet ou até mesmo ligarmos a televisão em um determinado momento. É sobre a notícia que estamos falando e, como você sabe, cada gênero possui um objetivo ao estabelecer a comunicação entre os interlocutores (pessoas envolvidas na fala ou na escrita), e o referente a esta modalidade é a informação sobre acontecimentos ligados à sociedade em geral.
Um detalhe de extrema importância que devemos estar atentos é sobre o tipo de linguagem estabelecida, ou seja, identificarmos se ela é formal ou informal, se há a participação do emissor (a pessoa que escreve ou fala) no sentido de emitir algum tipo de opinião, entre outros aspectos. A notícia, de forma específica, possui uma linguagem clara, precisa e objetiva, uma vez que se trata de uma informação e, por isso, tudo que é relatado precisa estar claro, de modo a fazer com que a mensagem seja transmitida de forma adequada. Que tal conhecermos agora um pouco mais sobre as partes que constituem este gênero? Sendo assim, vejamos:
* A manchete ou título principal – Costuma ser composto de frases pequenas e atrativas, e revela o assunto principal que será retratado em seguida.
* O título auxiliar – Sua função é complementar o título principal, acrescentando-lhe apenas algumas informações a mais.
* O lide (este termo deriva de uma palavra inglesa – lead) – Nesta parte precisamos encontrar todas as informações necessárias para responder às seguintes perguntas: Onde aconteceu o fato? Com quem? O que aconteceu? Quando? Como? Por quê? Qual foi o assunto?
* Corpo da notícia – Nela, há um detalhamento maior dos fatos, de modo a destacar os detalhes mais importantes, fundamentais à compreensão do interlocutor.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Escola Kids
Fonte: http://www.escolakids.com/conhecendo-um-pouco-mais-sobre-a-noticia.htm
N O T Í C I A S A N A L I S A D A S
CONSCIÊNCIA NEGRA: LEIS, AÇÕES E INTENÇÕES
Gabriel
Chalita
Este texto deixa claro para todos
nós que o racismo ou qualquer tipo de preconceito não é tolerado pelas leis brasileiras e sendo
assim, quem o pratica está cometendo um crime, mostrando assim que a sociedade
brasileira evoluiu não aceitando de maneira nenhuma a intolerância racial. No
entanto, as leis não são capazes de impedir o preconceito de algumas pessoas,
junto às leis é preciso que cada um trabalhe para que possamos um dia acabar
com essa intolerância, e que a igualdade e o respeito prevaleça em nossa
sociedade. A família, a escola, a igreja e toda a sociedade devem se esforçar
para que as novas gerações saibam conviver sem nenhum tipo de preconceito, pois
como bem disse o Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor
de sua pele, por sua origem ou sua religião. Para odiar as pessoas precisam
aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. Dessa
maneira, devemos ensinar cada vez mais os nossos filhos e alunos a amarem e
respeitarem uns aos outros, pois dessa forma será eliminado qualquer tipo de
preconceito de nossa comunidade e teremos assim, bons cidadãos e uma sociedade
justa, fraterna e igualitária.
O dia da
Consciência Negra é um momento importante para a reflexão das nossas ações no
nosso cotidiano e no cotidiano escolar, devemos aproveitar esse dia para
discutir e apontar ações que possam diminuir e acabar de vez com a intolerância
e o preconceito com relação a cor da pele, lembrar e valorizar as
personalidades que lutaram e morreram buscando o fim do preconceito racial,
lembrar que somos todos iguais perante as leis e a Deus.
A escola
é um lugar que deve desenvolver ações que fomente a igualdade e o respeito,
buscando interagir junto à comunidade local, com o objetivo de formar cidadãos
que sejam capazes de interagir na sociedade buscando acabar com o preconceito
racial e qualquer outra forma de preconceito.
O nosso
colégio realizou este ano de 2013 diversas atividades envolvendo o dia da
Consciência Negra, com o objetivo de minimizar e acabar com o preconceito
racial através da valorização da cultura Afro-brasileira. Foram realizadas
diversas atividades com desenhos, colagens, cartazes, apresentações artísticas
e da culinária africana, envolvendo toda a escola. Os nossos professores e
pedagogos estão envolvidos nesses trabalhos de forma intensa, dando um bom
exemplo de dedicação a todos os nossos alunos e a comunidade.
Ruth dos Santos
Aos 05 de novembro de 2013, durante a III Conferência Nacional de
Promoção da Igualdade Racial, a Presidenta Dilma Rousseff assinou uma mensagem
ao Congresso Nacional, enviando projeto de lei que reserva 20% das vagas em
concursos públicos de órgãos do governo federal para negros.
Vê-se que o objeto principal de tal projeto de lei é a inclusão racial e
consequentemente igualdade entre as pessoas de “raças” diferentes, dentre elas,
a negra. Esta é uma atitude que pode até ser benéfica aos negros, já que para
estes haverá reserva de um percentual considerável de vagas, contudo, para as
outras raças, haverá grande frustação. Isto porque, pessoas “não-negras”, que
possuem anos de estudos e vasto conhecimento, não concorrerão de forma
igualitária com os negros. Ou seja, estes serão beneficiados com uma parcela de
vagas que não poderá ser ocupada por qualquer outra raça.
Até mesmo para a raça negra, aquela lei se mostra discriminatória, porque
os negros que dela forem beneficiados, não o serão por mérito próprio, mas sim
porque o Estado, de forma indireta tenta minimizar os erros que Ele mesmo
cometeu. Não há dúvida que o governo possui grande dívida com a população
afrodescendente. Contudo, as cotas sociais não resolvem o problema dos erros
cometidos no passado, mas apenas mascaram as falhas havidas. Isto porque, não
foi dado aos negros condições reais para que estes evoluam como merecem, mas
apenas um subsídio que esta raça poderá usufruir sem qualquer esforço. Desta
forma, com as costas raciais os erros serão “mascarados” e a população
acreditará que está havendo igualdade racial.
Sendo assim, como já dito, as cotas sociais não se mostram o caminho mais
eficaz para que os negros possam ser compensados pelas crueldades que sofreram
no passado. Ou seja, dar um benefício à raça negra sem qualquer exigência de
esforço recíproco, é o mesmo que afirmar que os negros possuem deficiência
intelectual.
Fonte: g1.globo.com/politica/noticia/2013/11/dilma-assina-proposta-que-preve-cotas-raciais-para-o-funcionalismo.html
ENFRENTAMENTO AO RACISMO E CONSCIÊNCIA NEGRA: E A
COMUNICAÇÃO COM ISSO?
Em pleno século XXI, o racismo
midiático elabora e reforça os preconceitos, legitimando a invisibilidade, a
inferiorização e a estigmatização da população negra nos meios de comunicação
de massa
porIntervozes
— publicado 19/11/2013 13:35, última modificação 19/11/2013
17:00
*Cecília Bizerra Sousa
Este
texto mostra que apesar de muitos dizerem que na mídia não existe preconceito
ou racismo, as imagens e o que vemos falam por si só, pois o negro na TV na
maioria das vezes é retratado como empregado, escravo ou bandido. Até mesmo nas
reportagens jornalística a maior parte das profissões destacadas exercidas
pelos afrodescendentes estáligada aos esportesou a cultura, deixando claro que
seu destaque não se deu pela escolaridade ou nível intelectual. Os espaços
destinados aos negros ainda hoje na mídia estão bem definidos: no esporte
(futebol e atletismo) a cultura popular (samba, sambistas e cantores) e no
jornalismo as páginas dedicadas ao cotidiano violento das cidades.O racismo existente hoje é ainda consequência do período da escravidão.
A escravidão foi extinta e todos os seres humanos tornaram-se iguais, com
iguais direitos e deveres. No entanto, os negros foram jogados às ruas sem
nenhuma lei que os incorporasse à sociedade. Continuaram no mesmo estado de
inferioridade em que se encontravam antes. Assim, a herança deixada pela
escravidão que, por muito tempo castigou os negros, deixou vestígios que ainda
hoje permanecem e a mídia com toda a sua evolução tecnológica, englobou essa
temática num conformismo sustentado pela discriminação e segregação. Na verdade
a pouca visibilidade dada à cultura negra e o conceito já estabelecido pela
sociedade a respeito dela, distancia naturalmente o negro de sua origem. A
mídia dita padrões de estética, de música, de costumes como valores universais
e a dominação da raça branca sobre a mídia faz com que para todas as raças
chegue apenas à cultura predominantemente branca. O negro vive imerso em uma
sociedade dominada pela cultura branca que a torna quase única. Não toma
consciência de outras opções e todos acabam assumindo o que veem ao seu redor
como verdade.
*Cecília Bizerra Sousa é jornalista, mestranda do programa de
Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília, militante do
Movimento Negro e integrante do Intervozes.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/enfrentamento-ao-racismo-e-consciencia-negra-e-a-comunicacao-com-isso-6574.html
Márcia Oliveira - Pedagoga do CEMAP
LEI 10.639/03 E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA
Leandro Carvalho
Mestre em História
Mestre em História
A lei 10639/03 instituio dia 20 de novembro,
o Dia Nacional da Consciência Negra, e torna obrigatório em todas as escolas
públicas e particulares, do ensino fundamental e ensino médio, o ensino da
história e cultura afro brasileira e africana e ressalta a importância da
cultura negra na formação da sociedade brasileira.O Dia 20 foi escolhido em
homenagem ao dia da morte do líder quilombola, negro Zumbi dos Palmares e é
marcado pela luta contra o preconceito racial no Brasil.
Na aulas de História o tema da escravidão é
sempre lembrado. Porém, otermo escravo é pejorativo, carregado de preconceito, naturaliza essa condição às pessoas. Nesta
condição de escravo, o negro aparece submisso e passivo.e a realidade é que
ninguém nasce escravo, as pessoas foram e são escravizadas.
A nova proposta para o estudo é que os negros
sejam considerados sujeitos históricos, com seus valores, costumes, religiosidade
ea cultura afro-brasileira seja ressaltada como constituinte e formadora da
sociedade brasileira.
E para este estudo existem muitas ferramentas
que os professores podem utilizar comopor exemplo: os materiais intitulados A
cor da Cultura: ( imagens e produções cinematográficas, livros animados,
entrevistas, artigos, notícias e documentários), que podem ser acessados e disponíveis
emhttp://www.acordacultura.org..br/- .
Outro importante material didático para a compreensão da diversidade étnica que
constitui o continente africano, é a coleção História Geral da África. Em
aproximadamente dez mil páginas, distribuídas em oito volumes. O material
disponível para download gratuito em http://www.domíniopúblico.gov.br ,
aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980.
No processo da luta contra o preconceito e a
discriminação racial no Brasil, o professor pode exercer um importante papel na
valorização da diversidade culturalbrasileira.Fonte: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/lei-10639-03-ensino-historia-cultura-afro-brasileira-africana.htm
Olá, Professor Jocel!
ResponderExcluirParabéns pela análise realizada e por escolher entre tantos educadores, o educador contemporâneo Gabriel Chalitta.. Muito pertinente sua citação "aproveitar esse dia para discutir e apontar ações que possam diminuir e acabar de vez com a intolerância e o preconceito" O início do processo foi estruturado, vamos em frente na desconstrução do preconceito.
Obrigada!
Laura